Emílio Santiago nasceu no Rio
de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade
Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No ínicio,
foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio
Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e violão do ícone João
Gilberto.
Ainda na faculdade, começou a cantar em
festivais e participou do programa de calouros A
Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti, que o levou a
gravar o primeiro compacto: Transas de Amor. Em 1975, gravou seu primeiro
disco, intitulado Emílio Santiago, que o levou a ser conhecido nacionalmente.
Em 1982, venceu o festival MPB Shell, da TV Globo, cantando Pelo Amor de Deus.
Chegou a cantar em
diversos bares e casas noturnas no Rio de Janeiro e em São Paulo e, em 1985,
foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo.
Três anos depois, recebeu o convite de Roberto Menescal e Heleno Oliveira para
fazer o primeiro disco da série Aquarela Brasileira,
releitura de músicas clássicas da cultura brasileira. O projeto de sete discos
foi um sucesso imediato e a série ultrapassou a marca de quatro milhões de
cópias vendidas.
Apresentou-se na Europa e nos Estados
Unidos e chegou a ser comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen
Holden, do New York Times, que o viu certa vez en um show no
Ballroom, em Nova York. Em 2000, assinou com a Sony
Music e gravou Bossa Nova, uma grande regravação de clássicos do gênero.
O cantor morreu aos 66 anos, às 6h30 desta quarta-feira (20), no Rio de
Janeiro. Ele estava internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do
Hospital Samaritano, no bairro de Botafogo, devido a complicações
causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
O cantor havia sido internado no hospital no dia 7 de março, com um quadro de AVC isquêmico.
O cantor havia sido internado no hospital no dia 7 de março, com um quadro de AVC isquêmico.
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